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Notícias -Jun 26, 2025

Depreciação de Veículos: O que você precisa saber

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A depreciação de veículos está presente em todas as etapas da posse, desde a compra até a venda. Mas com planejamento, você pode transformá-la em uma aliada: escolhendo bem, mantendo seu carro em estado impecável e vendendo no momento certo. Assim, cada quilômetro percorrido será mais do que um gasto, será parte de um investimento consciente.

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Depreciação de Veículos: O que você precisa saber

O que é depreciação e por que ela importa?

Depreciação é o desgaste econômico de um bem ao longo do tempo. No caso de veículos, isso representa a diferença entre o valor pago na compra, especialmente de zero-quilômetro, e o quanto ele vale no mercado usado ou seminovo.

Por que acontece?

Você deve ter percebido: assim que dirige o carro para fora da loja, seu valor de revenda já começa a cair. 

Isso ocorre por diversos motivos:

  • Perda da condição de “novo”

  • Quilometragem acumulada e uso

  • Desgaste mecânico e estético

  • Obsolescência tecnológica e mudanças de estilo

A necessidade de vender um carro por um valor menor também reflete no plano de financiamento, no seguro e nas decisões de compra e troca pela concessionária.

Tipos de veículos e suas peculiaridades na depreciação

Cada tipo de veículo se comporta de forma diferente quando o assunto é depreciação. 

Seja um carro popular, um SUV de luxo ou um modelo elétrico, entender essas particularidades te ajuda a tomar decisões mais acertadas na hora da compra e na revenda.

Carros a combustão

Eles ainda dominam o cenário nacional, com índice médio de depreciação entre 5% e 10% ao ano, especialmente nos três primeiros anos. 

Modelos populares, robustos e com ampla oferta no mercado tendem a sofrer menos desvalorização.

Veículos elétricos e híbridos

A depreciação desses modelos é mais complexa. Por um lado, há desvalorização acentuada por questões como:

  • Rápida evolução tecnológica

  • Incertezas relacionadas à durabilidade da bateria

Um estudo no Brasil analisou dados de 2021 a 2024 e mostrou que, embora a degradação das baterias tenha impacto estatístico, outros fatores, como atualização tecnológica acelerada, influenciam mais na queda de preço 

Em resumo, quando você compra um elétrico, precisa estar consciente de que, mesmo com durações longas de bateria (10+ anos), os avanços no mercado podem reduzir seu valor de revenda.

Principais fatores que aceleram ou desaceleram a depreciação de veículos

Vários elementos influenciam diretamente o ritmo em que um veículo perde valor. Conhecer esses fatores é essencial para que você consiga minimizar perdas e preservar melhor o investimento feito no seu carro.

Quilometragem

Quanto mais você dirige, mais rápido o carro se desvaloriza. Um automóvel com 5 anos, mas com baixa quilometragem, ainda pode ter valor competitivo no mercado.

Estado de conservação

Manter o carro bem cuidado, sem batidas, com revisões em dia e pintura preservada, faz diferença na negociação. 

O hábito de guardar recibos e histórico de serviços também traz mais confiança ao comprador.

Marca, modelo e fama de confiabilidade

Você já ouviu falar em carros "mais valorizados" ao vender? Isso não é mito. 

Modelos com reputação de durabilidade e fáceis de vender mantêm sobrevida em melhores condições.

Tendências do mercado

Inflação, valor de combustível, preços dos modelos novos: tudo isso afeta a demanda por usados. Se os preços dispararem, seminovos ficam mais atraentes e menos desvalorizados.

Taxas de juros e ambiente econômico

No Brasil, quando a Selic está alta ou o dólar sobe, o mercado de automóveis fica mais contido. 

Quem tem carro usado se torna um comprador ou vendedor cauteloso, o que pode equilibrar (ou até reduzir) a depreciação.

Como a tecnologia ajuda a reduzir a depreciação

Para empresas que gerenciam frotas, como transportadoras, distribuidoras ou prestadoras de serviço, entender a depreciação veicular é ainda mais crucial. 

Cada quilômetro rodado impacta diretamente no valor de revenda dos veículos, e, consequentemente, nos custos operacionais. 

Esse impacto é ainda mais relevante quando falamos de veículos semipesados, muito usados em operações logísticas urbanas ou intermunicipais. 

Como esses veículos acumulam alto volume de quilometragem e passam por desgaste mecânico acelerado, calcular a depreciação com precisão permite controlar melhor os custos e prever o melhor momento para renovar a frota.

É nesse ponto que soluções como a SimpliRoute fazem toda a diferença: ao otimizar rotas, reduzir deslocamentos desnecessários e melhorar a eficiência logística, é possível não apenas economizar combustível, mas também preservar o valor da frota por mais tempo.

Com a tecnologia da SimpliRoute, você tem controle total sobre os trajetos percorridos, identifica desvios ou excessos de uso e pode tomar decisões estratégicas baseadas em dados reais. 

Isso significa menos desgaste, menos manutenção corretiva e, no longo prazo, menor depreciação dos seus veículos. 

Mais do que uma plataforma de roteirização, a SimpliRoute é uma aliada na saúde financeira e operacional do seu negócio.

Projeções e previsões para os próximos anos

Especialistas preveem que a depreciação média de veículos usados ficará estável na faixa de 6% ao ano, possivelmente variando entre 5% e 7%, a depender de fatores macroeconômicos .

Já os elétricos oferecem uma incógnita: espera-se que, com a popularização da tecnologia e incentivos, a depreciação diminua. Porém, isso ainda demanda tempo e ajustes no mercado nacional.

Dados da depreciação de veículos no Brasil

A tabela abaixo apresenta os dados mais recentes sobre a desvalorização de veículos no Brasil, com base no estudo da Agência Autoinforme.

Veículos a combustão

  • Toyota: -4,7%

  • Porsche: -5,9%

  • Fiat: -6,0%

  • Ram: -7,6%

  • Honda: -7,7%

  • Chevrolet: -8,0%

  • Volkswagen: -8,4%

Veículos híbridos

  • Volvo: -3,8%

  • Toyota: -5,4%

  • BMW: -6,3%

  • Kia: -8,0%

  • Lexus: -8,6%

  • Audi: -9,5%

  • GWM Haval: -11,2%

Veículos elétricos

  • Ford: -5,2%

  • BYD: -12,5%

  • BMW: -13,0%

  • Volvo: -15,2%

  • CAOA Chery: 22,1%

Como planejar considerando a depreciação

Planejar levando em conta a depreciação é fundamental para evitar surpresas no futuro. 

Com algumas estratégias simples, você pode minimizar perdas e fazer escolhas mais inteligentes ao comprar, usar e vender seu carro.

No momento da compra

  • Calcule a perda nos três primeiros anos: isso te ajuda a decidir entre comprar novo ou quase novo.

  • Prefira modelos com boa liquidez: isso facilita uma futura venda.

Durante o uso

  • Faça revisões regulares

  • Guarde o manual e comprovantes

  • Evite uso pesado, como estradas ruins e excesso de peso

Quando for vender ou trocar

  • Acompanhe o preço do seminovo: consulte sempre a tabela FIPE, sites de classificados e revendedores.

  • Aposte em melhorias simples, como polimento ou higienização interna — pequenas melhorias têm retorno financeiro na negociação.

Questões financeiras

  • Em caso de financiamento, o valor residual do veículo influencia o cálculo das parcelas.

  • Certifique-se de calcular os custos anuais: seguro, IPVA e manutenção.

A depreciação como aliada na gestão de frotas

Se você gerencia uma frota, de aluguel ou corporativa, a depreciação constante é um dado estratégico. 

Segundo a ABLA (Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis), a depreciação dos seminovos está entre os principais desafios do setor em 2025.

Para colocar isso em prática, as locadoras:

  • Trocam veículos antes da depreciação intensificar

  • Aproveitam plataformas de revenda para otimizar valor

  • Cuidam da manutenção para preservar a imagem dos carros

Dicas rápidas para manter o valor do seu carro

Manter o valor do seu carro ao longo do tempo não é uma missão impossível, e pequenos cuidados no dia a dia fazem toda a diferença. 

Priorize sempre as revisões periódicas, preferencialmente em concessionárias ou oficinas de confiança, utilizando peças originais. 

Preservar a estética também conta: manter a pintura em bom estado, proteger os bancos com capas adequadas e aplicar películas nos vidros ajudam a evitar danos. 

Guardar o histórico de manutenção e recibos de serviços é outro diferencial na hora da revenda, pois transmite confiança ao comprador. 

Evitar personalizações muito ousadas e optar por cores neutras e acabamentos clássicos também contribuem para manter a liquidez e o valor de mercado do veículo.

Perguntas frequentes sobre depreciação de veículos

Quanto tempo leva para um carro novo alcançar o equilíbrio ideal de custo-benefício?

Geralmente, entre 2 a 4 anos, quando a depreciação diminui e o custo de revisões fica mais favorável.

Carro flex ou elétrico: qual desvaloriza menos?

Carros flex ainda têm mercado estabelecido e liquidez maior, logo tendem a desvalorizar menos que elétricos hoje, mas isso pode mudar com o tempo.

Trocar pneus antes de vender ajuda na avaliação?

Sim, pneus em bom estado deixam uma imagem melhor, mesmo que compense mais financeiramente trocar antes para vender do que informar falhas.

Vale a pena trocar de carro para evitar a depreciação?

Depende. Trocar com frequência reduz perdas com manutenção, mas acelera o impacto da desvalorização.

Veículos de frota desvalorizam mais rápido?

Geralmente sim, pois têm maior uso diário, quilometragem elevada e desgaste mais intenso.

Como saber se um carro tem boa valorização de revenda?

Pesquise a reputação do modelo, veja o histórico na Tabela FIPE e analise a liquidez no mercado de seminovos.


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