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Notícias -Aug 11, 2025

First Mile: O que é, Como Funciona e Por que Importa na Logística

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Em qualquer cadeia logística eficiente, cada etapa importa. Desde a coleta até a entrega final, cada movimento influencia diretamente os prazos, os custos e a experiência do cliente. Nesse fluxo, o First Mile representa o ponto de partida operacional. É uma fase que exige precisão, visibilidade e coordenação para garantir que todo o processo avance com o mínimo de fricção possível.

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First Mile: O que é, Como Funciona e Por que Importa na Logística

O que é First Mile na logística?

O termo First Mile se refere à primeira etapa física do processo logístico: o momento em que o produto sai do ponto de origem, como uma fábrica, um armazém ou o local do fornecedor, e é transportado até o próximo elo da cadeia, geralmente um centro de distribuição ou um hub logístico.

Essa fase pode envolver diversas operações, como a coleta, o carregamento, a roteirização inicial e o transporte até o local de armazenamento intermediário. 

É nesse trecho que a mercadoria “entra no sistema” e passa a ser gerenciada como parte da operação logística formal.

Diferente da Last Mile, que foca na entrega ao cliente final, o First Mile tem como objetivo garantir que o produto entre no fluxo com eficiência, rastreabilidade e sem perdas de tempo ou recursos. 

Apesar de muitas vezes ocorrer nos bastidores, essa etapa é crucial para que tudo o que vem depois funcione como planejado.

Etapas do First Mile: como funciona na prática

O First Mile pode variar dependendo do tipo de operação, mas geralmente segue um fluxo com etapas bem definidas:

1. Preparação da coleta

Separação dos produtos, emissão de documentos e agendamento da retirada.

2. Roteirização

Definição das melhores rotas para coleta, considerando distância e janelas de tempo.

3. Coleta no ponto de origem

Retirada dos produtos no fornecedor, armazém ou fábrica.

4. Transporte até o CD

Deslocamento até o centro de distribuição ou hub logístico.

5. Check-in e recebimento

Registro da chegada, conferência e entrada no estoque para continuidade do processo.

Por que a etapa First Mile é tão importante?

A eficiência da operação logística começa no primeiro movimento. Se o produto sai na hora errada, com documentação incompleta, ou por uma rota mal planejada, todo o restante da cadeia sofre. 

O First Mile não é apenas uma fase de transição: é onde se define a base para o cumprimento de prazos, o controle de custos e a integridade da carga.

Problemas nessa etapa costumam gerar um efeito dominó. Atrasos na coleta comprometem o tempo de processamento no centro de distribuição. 

Falta de visibilidade dificulta o planejamento de entregas futuras. E quando a origem da falha não é rastreada corretamente, os ajustes acabam sendo feitos nos pontos errados, geralmente, onde o custo é maior.

Além disso, em operações de grande escala ou com múltiplos fornecedores, o First Mile se torna ainda mais sensível. 

É ali que se consolidam fluxos, se identificam gargalos e se criam oportunidades de padronização. 

Uma etapa bem estruturada permite decisões mais inteligentes nos trechos seguintes e melhora a previsibilidade da operação como um todo.

Principais desafios do First Mile

Apesar de ser uma etapa aparentemente simples, transportar mercadorias do ponto de origem até um centro de distribuição, o First Mile concentra uma série de desafios operacionais e estratégicos. 

Muitos deles estão ligados à falta de padronização, visibilidade limitada e baixa integração entre os envolvidos.

Um dos principais obstáculos é a coordenação com fornecedores. Quando o processo depende de terceiros que operam com sistemas próprios (ou até sem nenhum sistema), garantir pontualidade, documentação correta e alinhamento de prazos pode se tornar uma tarefa imprevisível.

Outro ponto crítico é a roteirização das coletas. Sem planejamento adequado, veículos percorrem distâncias desnecessárias, há desperdício de combustível e o tempo da equipe de transporte é mal aproveitado. 

Em operações com múltiplos pontos de coleta, o risco de ineficiência cresce exponencialmente.

A falta de visibilidade em tempo real também é um problema recorrente. Sem dados sobre onde estão os produtos, se já foram coletados ou se houve imprevistos, torna-se difícil ajustar a logística downstream. 

Isso gera atrasos cumulativos e reduz a capacidade de resposta frente a falhas.

Por fim, há o desafio da integração de dados entre sistemas

Muitas empresas ainda operam com informações descentralizadas entre fornecedores, transportadoras e armazéns, o que dificulta a rastreabilidade e a análise de desempenho.

Como otimizar a etapa First Mile na logística?

Melhorar o First Mile é uma das formas mais eficientes de aumentar a performance logística como um todo. 

E embora não exista uma fórmula única, empresas que se destacam nessa etapa costumam adotar três frentes estratégicas: padronização de processos, uso de tecnologia logística e monitoramento contínuo por dados.

1. Mapeie e padronize os fluxos de coleta

O primeiro passo é entender como funciona o fluxo atual: quem coleta, onde, quando e em que condições.

 A partir disso, é possível padronizar procedimentos, alinhar horários, definir responsáveis e eliminar etapas desnecessárias. Padronização gera previsibilidade e reduz custos.

2. Invista em tecnologia para roteirização e rastreamento

Soluções como softwares de roteirização ajudam a planejar coletas de forma mais inteligente, agrupando rotas, economizando tempo e reduzindo o uso de combustível. 

Neste contexto, entender como a tecnologia transforma a gestão de rotas de entrega pode ser essencial para alcançar uma logística mais eficiente desde o início da operação.

Além disso, o rastreamento em tempo real permite acompanhar cada movimentação do First Mile, corrigindo falhas antes que se tornem gargalos.

Com plataformas como a SimpliRoute, você ganha visibilidade e controle operacional desde o início da cadeia.

3. Integre dados

Centralizar informações em uma única plataforma torna a comunicação mais ágil e confiável. Isso evita erros de agendamento, falhas de documentação e retrabalho.

Quanto mais visibilidade você tiver nessa etapa, mais controle sobre o desempenho da cadeia como um todo.

4. Use indicadores para medir e melhorar continuamente

KPIs como tempo médio de coleta, taxa de entregas no prazo e ociosidade de veículos ajudam a identificar pontos de melhoria no First Mile.

Com dados em mãos, sua equipe consegue tomar decisões baseadas em fatos, não em suposições.

De acordo com o relatório State of Logistics 2025, 65% das empresas afirmam utilizar KPIs para gerenciar suas operações logísticas, mas muitas delas não aplicam esses dados de forma estratégica ou consistente, o que reduz o impacto real sobre a performance da operação.

Empresas que tratam o First Mile como parte estratégica da logística colhem resultados não apenas na redução de custos, mas também na capacidade de escalar a operação com mais segurança.

Perguntas frequentes sobre First Mile

O First Mile também se aplica em operações de e-commerce?

Sim. No e-commerce, o First Mile pode incluir a coleta de produtos de múltiplos fornecedores ou centros de armazenagem até o hub logístico da varejista. Em marketplaces, esse processo costuma ser ainda mais complexo e exige coordenação entre vendedores independentes, transportadoras e plataformas digitais.

Como calcular os custos reais do First Mile?

Para calcular com precisão, é necessário somar custos diretos como combustível, tempo de motorista, pedágios e manutenção da frota, além de custos indiretos como atrasos, janelas perdidas e ineficiências operacionais. 

Que tipo de dados são mais úteis para monitorar o desempenho do First Mile?

Alguns dados essenciais são: tempo médio de coleta, taxa de coletas realizadas no horário previsto, desvios de rota, incidência de falhas (ex: carga não encontrada) e nível de ocupação da frota. Esses dados ajudam a identificar gargalos e otimizar rotas futuras.

Como o First Mile afeta a sustentabilidade da cadeia logística?

O planejamento ineficiente no First Mile gera deslocamentos desnecessários, baixa ocupação de veículos e maior emissão de CO₂. Ao otimizar essa etapa com rotas inteligentes e consolidação de cargas, empresas conseguem reduzir a pegada de carbono da operação desde o início, algo cada vez mais valorizado no setor.

Como a SimpliRoute contribui para operações logísticas mais eficientes

Controlar bem o início da operação logística é fundamental para garantir fluidez em todo o processo. 

Nesse contexto, soluções como a SimpliRoute ajudam empresas a planejar rotas de forma mais estratégica, considerando fatores como janelas de atendimento, capacidade de carga e localização dos pontos de coleta.

A visibilidade em tempo real e a centralização das informações permitem acompanhar cada movimentação, identificar desvios rapidamente e promover uma comunicação mais eficiente entre todos os envolvidos na cadeia.

Com esse nível de controle, muitas empresas conseguem reduzir deslocamentos desnecessários, economizar combustível e tomar decisões com base em dados concretos, desde os primeiros movimentos da operação até a entrega final.

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